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Para entender o atual quadro político, é preciso fazer um panorama anterior. Nas eleições de 2020, a chapa proporcional de Magna contou com apenas 1 partido, o Progressistas, elegendo 4 vereadores. Já o ex-prefeito Fernando Naia dividiu seus candidatos em dois partidos, elegendo 5 vereadores no Cidadania e 1 no DEM (atual União Brasil). Além disso, o PROS de Nel Barão à época, elegeu 1 vereadora. Somente após a cassação dos vereadores do Cidadania na AIJE dos Laranjas, o PP veio a somar 8 vereadores e o PROS ganhou mais uma cadeira.
Neste sentido, resta esclarecido que ao abrir das urnas de 2020 o então grupo do ex-prefeito Naia foi o que mais se beneficiou de uma chapa proporcional com mais de 1 partido à disposição.
Com isso, neste ano a atual gestora da cidade fabril dispõe de mais de um partido na manga para acomodar sua chapa proporcional, além de ter a capacidade de poder receber novos nomes para ampliar sua base. Magna tem nas mãos o PP do deputado federal Aguinaldo Ribeiro (partido que ela deverá permanecer para disputar a reeleição) e o PSB do Governador João Azevedo. Além disso, outros partidos podem se somar à sua coligação, a exemplo do PL do ex-vereador Raphael José, que vem tentando angariar nomes para fortalecê-lo e o Avante, que tem uma nova comissão provisória encabeçada pelo Pastor Willami Roberto.
Resta saber como ficará a divisão dos futuros candidatos em cada partido. E a prefeita Magna já deu sinais de que já está fazendo as contas do famoso quociente eleitoral, até porque, além dos atuais vereadores que estão com acento na Câmara Municipal, postularem à reeleição, parte dos vereadores que perderam o mandato irão para a disputa novamente. Para ter espaço para tanta gente, é preciso jogo político e matemática.
Já é sabido que alguns "tubarões" não querem ficar lado a lado no mesmo partido e preferem se dividir, com receio de terem seus cabos eleitorais 'abocanhados'. Por outro lado, há quem prefira ficar no "todo mundo junto e misturado", na expectativa de conseguir ser puxado na sobra.
Março deverá ser um mês de muitas conversas e discussões nos bastidores da política rio-tintense, pois o dia 6 de abril é o prazo final para filiações na janela partidária. Até lá, muitas águas vão rolar. Há até quem diga que tem pré-candidato que está no Republicanos (na oposição) que ainda pode mudar de ideia e se filiar em algum desses partidos que Magna tem a disposição.
O Vale Online
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